Uma pequena crônica.
A dita de estar em meu Clã!
Não há prazer que se
pareça com o de preparar a refeição ao calor do fogo de brasas no fim do dia, e
não há perfume como o cheiro desse fogo e da lenha queimada. Não há vista que
se compare à que se desfruta da tenda armada na encosta arborizada. E não há
sono como o que se dorme ao ar livre com uma boa manta, tendo o céu estrelado
como teto. Não há momento que se iguale ao momento que, após árdua escalada, se
chega ao topo duma alta montanha e de lá se contempla a vista, ao de descer um
rio tumultuoso de canoa para se chegar a um lago de águas calmas, em que cada
remada exige cada vez mais de cada fibra do nosso ser.
Não há momento que se
compare ao de um solitário velejar por entre as ondas, ao de passar uma ponte
de corda por cima de um abismo profundo, ou ao de atravessar uma floresta
intocada e sem fim, ao momento em que estamos sós nós e a natureza, entregues
ao nosso espírito e caráter, dependendo apenas de nós próprios. Percorremos a
terra em busca de felicidade e auto-satisfação. Pelos Caminhos da nossa vida
procuramos o Triunfo. A nossa Pátria é o nosso castelo; A aventura e o nosso
cavalo; Os nossos conhecimentos são nossa armadura, o exemplo o nosso escudo, o
serviço a nossa lança, e a flor-de-lis o nosso estandarte… somos cavaleiros de
um clã, universal e nosso por toda a vida… (Esmerilhão).
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