terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Um fogo de conselho perdido em uma noite de luar...


Um fogo de conselho perdido em uma noite de luar...

Invocação do Fogo sagrado.

“Hoje eu invoco o fogo”. Aquele das profundezas da terra do mar e do ar. Invoco o fogo do sol que queima as energias do cósmico, e dele refaça as cinzas que o vento vai levar. Invoco o poder das Salamandras com respeito e honrarias, Eu invoco o poder do fogo dos raios e dos trovões. Invoco o poder da chama dourada da sabedoria e do espírito santo de Shekinah. Eu invoco os ventos que sopram nas vertentes do Vale Feliz. Seja ele ventos do norte, ventos do sul e do leste ou mesmo do oeste. Eu invoco o poder do fogo para que nossos corações voltem a brilhar. Nesta noite nesta fogueira mágica que não haja ódio e somente amor. Que o fogo nos purifique e traga a felicidade e o tempo para curar as dores que for preciso. “E quando as brasas adormecidas se apagarem eu clamo ao sol do amanhecer que traga a felicidade para todos os povos do mundo”.        

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                   A vida escoteira que nos faz sorrir, cantar, viver junto com irmãos em uma clareira amando uma fogueira que vai durar para sempre em nossos corações. Quanto tempo ainda ficaremos ao redor deste calor? Ah! Fogueiras. Quem não sentiu o vibrar do clarão no céu? Olhos esbugalhados olhando para dentro dela, querendo descobrir muito mais que aquelas chamas que se espalham com o vento, jorrando fagulhas tão fagueiras, tão faceiras que nossos olhos percorrem os lados e traslados para ver aonde elas vão? A fogueira atrai. Feche os olhos e pense que tudo vai começar. O escuro da noite esconde tudo de todos. Mas ali somos um só com o mesmo pensamento e ideal. Nada foge nada se perde, nosso pensamento é um só a viver este belo momento. O momento sublime que um trisco, um fulgor, um lampejo, um brilho colorido vai surgir, e a escuridão seja solicitada a se retirar.

                         É bom demais, é sublime, é fantástico. A luminosidade que brilha transforma faces, pensamentos, saudades, futuros que agora nem pensamos. Só aquele clarão se faz presente no raiar da escuridão que de susto desapareceu junto ao vento que chegou e partiu. A gente se atrai se junta aquela chama, quer ver a brasa, a flama. Uma língua de fogo escorre no tempo e no ar. Labareda que nos faz sonhar. Não é o um fogacho escondido, perdido que o fogaréu se foi quem sabe na janela do tempo que se abriu. Ali não, ali vive a fogueira, a tocha, o facho e o archote uma lumieira um fogaréu! Sei que em pouco tempo todos vão acordar do seu estupor, pois estavam sorrindo a esperar... Será um fogo, um conselho, uma aventura, um ato de amor. Será o aquecimento do corpo, irá cozer alimentos, afastar os amigos selvagens que escondidos atrás de árvores estão ali a espiar...

                     Quem disse que o vento carrega levemente a poeira, que sopra pela janela e balança a roseira? Quem faz e diz ser mais bela que a chama de uma fogueira? Não sei e nem quero saber. Sei que o fogo molha a alma de guerreiros, aqueles que sonham com mundos coloridos e muitas cores no ar. São românticos e sonhadores. Eu você e todos nós estamos ali juntos contigo, muitos amigos, em volta de um clarão que vai atingir as estrelas no céu. Eu sinto meu coração bater, o crepitar da fogueira me fazer renascer, não é tempo esgotado nem chuva no molhado. É força Escoteira, alegre faceira que o Fogo de Conselho vai trazer ramalhetes de flores espalhados ao luar. São flores amarelas, vermelhas singelas. Quem sabe vai também trazer a boa nova, a mudança dos novos tempos, um ato de amor e de felicidade, que a bondade de Deus colocou-nos unidos ali, fazendo escotismo, gostoso, aprazível, delicioso. Agradável noite de amor fraterno.

                    Ah! Saudades que passam que ficam. Suspiro apaixonado por um fogo qualquer. Ali amigos fraternos, amigos eternos sorriem naquela noite maravilhosa que em só um momento trouxe canções, vozes a entoar, gorjeios em noite de luar. São canções lindas, frases sinceras, amor de primavera. Linhas inexistentes, fronteiras abertas demarcações riscadas. Nada impede celebrar ou enaltecer o fraternal companheiro. Um parceiro, um amigo, um colega um camarada meu mano. É ali naquele fogo, tão primoroso iremos guardar saudades eternas. Um dia vamos sentir falta, lembrar-se de algo, trazer na memória coisas antigas, pensar em tê-las de volta. Mas o fogo, o trinar do canto da fogueira, um olhar tão amigo, um certo sorriso e dizer: Adeus fogo, não é mais que um até logo... Não é mais que um breve adeus...

                 Com as mãos entrelaçadas, ao redor do calor, iremos deixar uma lagrima cair e cantar que não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus, bem cedo junto ao fogo tornaremos a nos ver. E então o Senhor que nos protege vai de novo nos abençoar e um dia certamente vai de novo nos juntar. Sonhos de esperanças de amizades eternas e depois com as brasas adormecidas iremos dormir em paz!


Boa noite!

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