segunda-feira, 14 de maio de 2018

Ele? Farinelo um escoteiro.



Ele? Farinelo um escoteiro.

Foi escoteiro de uma tropa que tive a honra de chefiar “lá prús” interiores de Minas Gerais. Astuto, diplomático, hábil e inteligente em tudo que fazia. Mas era um curioso, um perguntador. Nada escapava em sua volta, podia-se dizer que era um escoteiro “Sempre Alerta”. Sonhava com a primeira classe o que não devia demorar.

- A reunião terminou cada um procurou o seu caminho de casa. Eu o último a sair passava a chave na sede quando ele se aproximou me perguntando:

- Chefe, quando vejo o senhor falar do passado, das tradições eu me impressiono. Será que eu também terei o meu passado como o do senhor? – Sua pergunta devia ser porque comentei durante a inspeção de abertura que a apresentação deve ser ponto de honra para nós escoteiros. Mas naquele sábado, sua Patrulha não conseguiu os pontos necessários para se classificar como Patrulha padrão.

– Olhei para ele. - Farinelo todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro, que era praticamente igual ao primeiro esquecendo-se de onde viemos e não nos preocupando para onde vamos. - Não viva só o presente. - Chefe! O senhor bagunçou minha cabeça!

– Ah! Farinelo... Saiba que é fácil apagar as pegadas, difícil, porém, é caminhar sem pisar no chão. – Cada experiência é um degrau para o progresso da alma. Não fique preso ao passado. Aproveite agora esta nova vida no escotismo. “Dedique-se de corpo e alma, e verá surgir um novo Farinelo em sua vida”. As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo. 

- Farinelo sorriu e foi namorar Marilda que o esperava no portão da sede quem sabe nem se lembrando mais o que conversamos...

Nota - “Quando à corte silente do pensar, eu convoco as lembranças do passado,
suspiro pelo que ontem fui buscar, chorando o tempo já desperdiçado, afogo olhar em lágrima, tão rara, por amigos que a morte anoiteceu; Pranteio dor que o amor já superara, deplorando o que desapareceu. Posso então lastimar o erro esquecido, e de tais penas recontar as sagas, Chorando o já chorado e já sofrido, Tornando a pagar contas todas pagas. Mas, amigo, se em ti penso um momento, vão-se as perdas e acaba o sofrimento“. William Shakespeare.


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Era uma vez... Em uma montanha bem perto do céu...

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