Aqui
pensando e matutando, porque não escrever uma poesia?
No
mundo da fantasia... Mora a escoteira Luzia.
Sorriso
alegre e bem faceira, uma linda escoteira,
No
mundo da fantasia, morava a escoteira Luzia.
Na
Tropa da imaginação, Luzia entregou seu coração.
Sonhava
a noite e o dia, para o escotismo vivia.
Morava
em uma tapera, encantada em sua quimera,
Entregou-se
a uma ilusão, e ao escotismo seu coração.
Só
falava só cantava na patrulha que amava.
Não
importavam os ventos, adorava acampamentos.
Tinha
um sonho dourado, e Deus seja louvado,
Sem
criar desavença, iria montar uma barraca suspensa.
O
tempo sem um final, no campo deitou temporal.
E
na chuva molhada, a patrulha ela gritava:
Irmãos
eu consegui. Na barraca sobrevivi.
Zé
Santana, Nonatinha, Lovegildo e Renatinha.
Ela,
Tonho monitor, todos da patrulha Condor.
Reuniões,
saudação amores e dissabores.
Um
bom aperto de mão mostrava que eram irmãos.
Quantas
noites viagem ligeiras, a dormir sob as estrelas,
Conquistas
e façanhas, a escalar as montanhas.
Rosa
dos ventos bussola, chuva toma tento.
Ela
participava e sorria, assim era a escoteira Luzia.
Mas
a vida não é sorriso, e tudo parece improviso.
Eis
que de repente, alguém a olha sorridente,
Ela
se ergue no ar, é o príncipe do além mar.
Olá,
sua voz ecoou, seu coração disparou.
E
assim em poucos instantes, iniciou um romance.
Foi
amor de improviso o que aumentou seu sorriso.
Mas
ele com seu gesto mostrou não ser honesto.
Amou
Vania, amou Vanda, amou demais Maria Ana.
A
bela não mais sorria coitada da linda Luzia.
Tinha
abandonado as amigas, chorava com suas cantigas.
Sem
chorar tomou resolução. Ele não vai partir meu coração.
Escoteira
acorda e não dorme, vá vestir seu uniforme.
Voltou,
não era mais ilusão. A todos pediu perdão.
Na
bandeira bem faceira, sorria a bela escoteira.
Junto
aos amigos de fato, a todos deu um abraço.
A
historia termina e a euforia, da volta da escoteira Luzia.
Que
jurou o seu amor, na patrulha do Condor.
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