Viagem no tempo.
Farinelo.
Tradições.
- Chefe, quando vejo o senhor falar do passado, das tradições
eu me impressiono. Será que eu também terei o meu passado como o do senhor?
– Era Farinelo um escoteiro Noviço, quem sabe um sonhador
como eu.
– Olhei para ele. - Farinelo todos nós percorremos um longo
caminho. Fomos de um mundo para o outro, que era praticamente igual ao primeiro
esquecendo-se de onde viemos e não nos preocupando para onde vamos. - Não viva
só o presente.
- Chefe! O senhor bagunçou minha cabeça!
– Ah! Farinelo... Saiba que é fácil apagar as pegadas,
difícil, porém, é caminhar sem pisar no chão. – Cada experiência é um degrau
para o progresso da alma. Não fique preso ao passado. Aproveite agora esta nova
vida no escotismo. “Dedique-se a ele de corpo e alma, e verá surgir um novo Farinelo
em sua vida”. As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com
o presente e encaram o futuro sem medo. - Farinelo sorriu e foi namorar Marilda quem sabe nem
se lembrando mais o que conversamos...
Donato.
Uma pequena fogueira.
Uma pequena fogueira, uma
clareira, brasas simples, pequenas fagulhas se espalhando ao sabor do vento na
noite sem luar.
Donato me olhou e disse:
Chefe se você não está
feliz com algo, mexa-se. Você não é uma árvore! – Olhei para Donato. Um escoteiro
poeta. Uma vez me disse que as noites mais escuras produzem as estrelas mais
brilhantes. O tempo passou Donato se foi. Pegou uma
aragem distraída e partiu ao sabor do vento.
Não o esqueço. Olho para dentro de mim e penso: Querido passado,
obrigado por tudo que me ensinou... Querido futuro, pode vir! Ah Donato eu sei
se estivesse aqui estaria me dizendo: Chefe, meu amigo não deixe que o medo de
cair te impeça de voar... Chefe! Se não houver vento, reme! Desistir jamais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário