Coisas da
vida...
Ela era
apenas uma amiga...
- Ela não foi rude. Nada disso. Disse
que não apreciava o que escrevia. Preferia passar longe dos meus contos, das
minhas histórias. – Chefe! O escotismo não é assim! Deveria argumentar? -
Perguntei por quê. – Preferiu se esquivar. Insisti perguntando se ainda era
minha amiga virtual, respondeu que sim, mas que o escotismo dela é outro. Devia
ter ficado calado, mas insisti novamente: - Não somos do mesmo sangue tu e eu?
Ela riu. – Badenianos minha amiga!
- Ela me pediu desculpas e nada mais
respondeu. Não me lembrava de quanto tempo éramos amigo aqui. Vez ou outra dava
sinal de vida. Não era frequente. Mas quantas e quantos são assim? São milhares
que nos procuram não se explicam mantem-se no anonimato. Entendo cinco mil a
comentar seria demais. Nem eu mesmo daria conta ou dar um sinal de curtir.
- A culpa é minha. Afinal é uma
estrada de mão dupla. Ela me lê e eu também deveria ir a sua página ler e
saudar. Me sinto culpado. Mas são tantos! Deveria escolher alguns? Deveria
dizer a eles que acompanho o que escrevem? Não é do meu interesse se não for é
interesse de quem?
- Acredito que foi o que escrevi para
ela quando me perguntou por que não escrevo como os outros: - Minha resposta
foi simples:
- Sabe minha amiga escoteira, eu
escrevo sonhos, escrevo poesias, escrevo “escoteiro”. Minhas escritas tem uma
pitada de saudade, um gosto de quero mais, pelo menos assim eu penso. Não
escrevo nada a seco, não sou um professor professante de um colégio qualquer. Tenho
sempre uma nota musical para que entendam o que quero dizer.
- Dizem que escrevo escotismo com
sentimento, com sal, alho e uma pitada ardente de uma pimentinha para fazer
alguém sorrir. Porque deixar de lado os amigos, as estrelas, a lua o sol e meu
sonho de dormir em volta de uma fogueira? Não, nunca irei escrever escotismo
letrado. O meu é amado para sempre lembrado e se quiser e gostar tudo que eu
escrevo estou oferecendo a você!
- Nunca mais me escreveu. Se foi ou
então no anonimato ainda lê o que agrada eu não sei. Uma pena. Poderia ouvir
melhor o que ela tinha a dizer. Quem sabe poderia abrir um túnel no meu cérebro
e dar a luz que preciso para mudar. São coisas da vida, coisas do Facebook,
coisas que por não olharmos de frente, sentir a respiração, o olhar não
conseguimos entender!
Nota – Mesmo não estando presente,
mesmo não dizendo a que veio, sua amizade é muito importante para mim. Se
prefere ficar na berlinda, sem comentar sem nada dizer, saiba que tenho por você
muito respeito. E um dia quem sabe não aqui, mas lá no outro lado do mundo eu
terei a honra de apertar sua mão e dizer: Meu amigo, minha amiga, foi um
orgulho e uma honra conhecer você!
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