Hoje não tem historias...
-
Não tem. Resolvi fazer um recesso. Dar um tempo. Contei historias demais. Hoje
até escrevi uma historia. Um escoteiro que cantava para espantar a tristeza. Um
escoteiro que sonhou ter uma barraca e sair por aí para acampar. Ele não tinha Chefe,
não tinha Patrulha não tinha numero para provar que era um Escoteiro do Brasil.
Ele sozinho fez um fogão tropeiro, montou um toldo e um lenheiro e até cozinhou
para sí um belo jantar. E quando a noite chegou, olhou o céu estrelado, pensou
em pegar carona em algum cometa viajado e sair por aí soltando poeiras
coloridas no ar...
-
Mas hoje não vou contar histórias. Para que contar e para quem? Quem se
interessa pelo Escoteiro que cantava para espantar sua tristeza? Vale a pena
contar que ele queria acender uma fogueira, saltitante, daquelas que soltavam
fagulhas coloridas, que brincavam de esconde, esconde com os pirilampos que
acendiam suas lanternas querendo brilhar... Era um apaixonado escoteiro que gostava
de cantar. Sonhava ser um daqueles heróis que viraram o Brasil para encontrar
esmeraldas... E se perdeu em uma montanha sem nada encontrar...
-
Não, hoje não vou contar histórias. Hoje nem sei contar histórias. Sei que
aquele escoteiro cantador adorava ouvir o som da floresta, ouvia durante o dia,
nas noites e nas madrugadas quando a Cotovia e o Uirapuru saiam para fazer duetos
para os insetos e os pássaros noturnos que gostavam de ouvir. Se fosse contar uma história não iria contar
de um escoteiro que tinha uma coruja amiga, que professoralmente ensinava a ele
os segredos noturnos da Floresta.
-
Melhor parar, não posso contar uma história. Nem mesmo do escoteiro que jurou a
bandeira e pediu a Deus para lhe abençoar. Disse ao Senhor que o ajudasse a
obedecer à lei as dificuldades que aparecessem em sua vida. Ele disse a Deus que
a vida passa e que as histórias ficam no tempo e nunca mudam de lugar. Eu
queria mesmo contar uma historia, mas me perdi no tempo, me perdi onde não sabia
e aonde ia iria chegar...
-
É... Eu queria contar uma história... Quem sabe você conta uma para mim?
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Não tem. Resolvi fazer um recesso. Dar um tempo. Contei historias demais. Hoje
até escrevi uma historia. Um escoteiro que cantava para espantar a tristeza. Um
escoteiro que sonhou ter uma barraca e sair por aí para acampar. Ele não tinha Chefe,
não tinha Patrulha não tinha numero para provar que era um Escoteiro do Brasil.
Ele sozinho fez um fogão tropeiro, montou um toldo e um lenheiro e até cozinhou
para sí um belo jantar. E quando a noite chegou, olhou o céu estrelado, pensou
em pegar carona em algum cometa viajado e sair por aí soltando poeiras
coloridas no ar...
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Mas hoje não vou contar histórias. Para que contar e para quem? Quem se
interessa pelo Escoteiro que cantava para espantar sua tristeza? Vale a pena
contar que ele queria acender uma fogueira, saltitante, daquelas que soltavam
fagulhas coloridas, que brincavam de esconde, esconde com os pirilampos que
acendiam suas lanternas querendo brilhar... Era um apaixonado escoteiro que gostava
de cantar. Sonhava ser um daqueles heróis que viraram o Brasil para encontrar
esmeraldas... E se perdeu em uma montanha sem nada encontrar...
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Não, hoje não vou contar histórias. Hoje nem sei contar histórias. Sei que
aquele escoteiro cantador adorava ouvir o som da floresta, ouvia durante o dia,
nas noites e nas madrugadas quando a Cotovia e o Uirapuru saiam para fazer duetos
para os insetos e os pássaros noturnos que gostavam de ouvir. Se fosse contar uma história não iria contar
de um escoteiro que tinha uma coruja amiga, que professoralmente ensinava a ele
os segredos noturnos da Floresta.
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Melhor parar, não posso contar uma história. Nem mesmo do escoteiro que jurou a
bandeira e pediu a Deus para lhe abençoar. Disse ao Senhor que o ajudasse a
obedecer à lei as dificuldades que aparecessem em sua vida. Ele disse a Deus que
a vida passa e que as histórias ficam no tempo e nunca mudam de lugar. Eu
queria mesmo contar uma historia, mas me perdi no tempo, me perdi onde não sabia
e aonde ia iria chegar...
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É... Eu queria contar uma história... Quem sabe você conta uma para mim?
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