Lição de Baden-Powell
O Uniforme Escoteiro.
O Uniforme Escoteiro.
Nota – Em nome do moderno, da nova filosofia do fazer como acredita,
nos dizeres que precisamos mudar e se BP estivesse vivo também estaria mudando,
muitos acreditam que vestir o que agrada tem mais valor do que vestir o que não
gosta. A vestimenta foi criada por poucos, sem consulta, sem perguntar e foi sacramentada.
Nada contra. Se pelo menos não houvesse essa pluralidade de escolha que na
minha interpretação não condiz com o garbo escoteiro eu até poderia aceitá-la.
Não importa a cor ou o estilo importa o garbo na apresentação.
- Recebi um e-mail de um Chefe escoteiro que me perguntava:
Porque não publica fotos de jovens e chefes usando a Vestimenta Escoteira da
EB? – Boa pergunta. Sei que tenho uma pequena “pendenga” com a vestimenta. Se
tivessem feita uma consulta ampla o que não existiu, poderia dar meu aval mesmo
sabendo que minha maneira de pensar não tem a menor importância para a
liderança e para aqueles que a adotaram. Uma pesquisa mostraria até que ponto
estou errado.
- Sei que o escotismo é feito no coração e não no uniforme,
mas usamo-lo tão pouco, duas ou três horas aos sábados que me pergunto: - Não
seria a hora de fazermos nosso marketing? Porque muitos na mesma sessão usam
como querem e não há igualdade na apresentação? Liberdade? Quando encontrar uma
boa foto, como todos mostrando orgulho do que vestem, uniformizados e garbosos
terei satisfação em postar. Não sou o dono a verdade, nunca fui. Mas tenho meus
direitos de escolha e disso não abro mão. Vejam o que escreveu Baden-Powell:
Eu frequentemente já tenho dito:
"Nenhuma importância tem que um Escoteiro ande
uniformizado ou não!”
O que vale é que ponha seu coração no Escotismo, engaje nele
o seu espírito e cumpra a Lei Escoteira! Mas o fato é que não existe um
escoteiro, que podendo comprar o uniforme, deixa de fazê-lo.
O espírito estimula a usá-lo. A mesma observação
aplica-se, naturalmente, àqueles que se dedicam ao Movimento: os chefes e
comissários. Eles não têm propriamente obrigação de usar o uniforme; poderiam
deixar de fazê-lo se quisessem; mas em seus cargos e funções, têm que pensar
nos outros antes de pensarem em si.
Eu, pessoalmente uso meu uniforme ainda que seja para
inspecionar somente uma patrulha. Tenho certeza que isto aumenta o tônus moral
dos jovens. Isto exalta-lhes a estima e admiração por seu uniforme, ao verem-no
digna e orgulhosamente usado por adultos e de responsabilidade. Sentem-se
enaltecidos por serem levados a sério por um adulto que também julgam
importante pertencer à mesma fraternidade que eles.
O garbo e a elegância no uso do uniforme e a correção dos
detalhes podem, talvez, parecer coisa fútil e sem importância. Muito pelo
contrário, desenvolvem amor-próprio e exercem grande influência na reputação do
Movimento perante o público, que julga pelas aparências. Nesta matéria, o
exemplo é tudo!
Apresentem-me uma tropa descuidada com seus uniformes e eu
(sem ser Sherlock Holmes!) poderei deduzir que seu chefe é negligente com seu
uniforme escoteiro. Você deve pensar bem nisto, quando estiver envergando seu
uniforme ou dando um toque pessoal impróprio a ele. Você é modelo para os
jovens e seu garbo e elegância vão refletir neles.
Nota
– Um vizinho que me conhece como escoteiro, me perguntou quem eram aqueles que
desfilaram com um novo tipo de uniforme, muitos desiguais, com camisa fora da
calça, sem o meião conhecido, coberturas diferentes, meias de cor diferente e
sapatos de várias cores. – São escoteiros? Me perguntou sorrindo. Tentei
explicar e não sei se ele entendeu. Pelo sim pelo não essa foi à impressão que
ele teve dos novos uniformes. Nada mais a dizer...
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