terça-feira, 7 de maio de 2019

Em volta da fogueira... Me ponho a lembrar! Nossa! - Que vontade de acampar.




Em volta da fogueira... Me ponho a lembrar!

Nossa! - Que vontade de acampar.

                    Tem dias cheio de nostalgia, me vem uma imensa vontade de acampar. Vontade de pegar a mochila e sair por aí indo onde o vento me levar. Você levanta, põe os pés no chão. Olha pela janela o sol entrando, dá um sorriso e diz! Bom dia a todos que não vejo e hoje é o meu desejo é que aproveitem bem este dia. Com os braços na janela olho para o céu azul, vejo o sol nascendo e caramba! Volto no tempo, nos tempos que já se foram e que sabemos não voltam mais. Se vê ainda menino, abrir a porta da barraca sorrindo, pois era tempo de enfrentar um novo dia. Você esfregava os olhos, olhando os seus companheiros que dormiam sono solto, e começava a cantar: - – ¶Acorda escoteiro acorda que o Galo já cantou!¶

                    Eu adorava cantar nas madrugadas no campo. Era um bálsamo quando me levantava e sempre às seis da manhã. Bem, agora o sonho se foi, ficou somente a saudade, que nesta minha idade não vou esquecer jamais. Não dá mais. O jeito é tomar um café e colocar o pé na estrada mesmo tropeçando na trilha da minha rua querida lá vou eu com minha bengala amiga. Um quilometro percorrido, o sol já havia nascido, volto e espero a respiração voltar. Passa  um vizinho caminhante dá bom dia falante e se vai. É hora de começar a rotina. Sonhar sempre acordado. Isto eu adoro demais. Sabem como fazer? Fecho os olhos e deixo a mente voar solta no tempo, em busca dos meus sonhos de menino de um dia que já se foi. As tralhas que não se esquece, estão lá no meu baú. Vou aos poucos acarinhando, apetrechos vou juntando. E sem maldade apanho a minha mochila, meu cantil, minha faca e machadinha, minha bússola, capa negra velha amiga de tantos tempos atrás. Não me esqueço da lanterna, até meu cabo solteiro, o meu chapéu mateiro sempre a sorrir para mim. Uma muda de roupa, shorts, cuecas, meias, material de higiene, uma toalha pequena alguns comprimidos, e minha pequenita caixa de primeiros socorros já foi montada. Agora lá vou eu voando nas minhas asas da imaginação, nos meus sonhos tão sonhados, por este mundo de Deus. Não esqueci o canivete suíço, os talheres fixos, e duas caçarolas sem alça encaixadas entre si. Não levo nenhuma barracas. Não sou nenhum panaca, pois sou mestre mateiro, afinal um bom e valente Escoteiro, sei dormir acompanhado de estrelas lá no céu e se for preciso eu faço de olhos fechados uma boa cabana para dormir.

                 No bornal eu levo meu “farnel” com uma refeição ligeira, a galinha que não pia, o macarrão da sacristia, e o ovo que não quebra. Será uma deliciosa refeição. Ração B. Tudo muito simples. Nos meus sonhos eu vou pescar uns lambaris faceiros e como bom Escoteiro eu os frito no fubá. Acredito que aonde vou encontrarei algumas mandiocas, quem sabe inhames, ou mesmo mamão papaia na beira do arrozal. E a noite vou fazer uma sopa no jantar. Pode ser que dou sorte e encontro uns pés de maracujá. Maxixe e Lobrobô eu sei que tem, pois até lá nos montes existem e é só pegar. Não vou me apertar. Vou sozinho e levo Deus no coração. Ele sabe que é meu amigo, acampa sempre comigo agradeço toda força que ele dá. Adoro acampar eu e ele, pois o silêncio acontece, e mesmo quando anoite isto me faz muito bem. Adoro acampar sorrindo ouvindo a passarada a cantar. Quem sabe sento a moda índia em uma grama macia para descansar. Ali na relva fresca eu espero o meu grande amigo o lobo guará, que sempre comeu sementes e nunca rangeu os dentes comendo na minha mão. Somos amigos valentes, entre nós só tem conceito de amor no coração.

                Em plena floresta na clareira que eu fiz, tem uma fonte a jorrar. Belas águas cristalinas, águas tranquilas, límpidas com peixinhos a nadar. Mais acima borbulhando cai uma pequena cascata e nas pedras bem distante um sinal de pista diz: - Agua boa para beber! Durante o primeiro dia, eu aguardo ansioso, pois é muito gostoso ver um quati e um sabiá. Quem sabe aparece uma capivara me olhando bem matreira, olhinhos pequeninos a me saudar? E a passarada cantante ali alegres esvoaçantes em volta de mim? Gente! Que saudades. E no meu acampamento de sonhos, viajo nos meus sonhos, pois eu estou acampando, por terras que nunca vi. Neste campo de fantasia, é minha morada do dia e deixo o tempo passar. À tarde me sento em frente ao remanso, pois é um belo descanso, e ver um Inhambu ou uma cotovia voando baixo vistoso, querendo os peixinhos pegar. E à tardinha depois de um jantarzinho jeitoso, lá vou eu ao pico Formoso, ver o sol no alto do morro, a por dizendo adeus. E ele como bom companheiro me diz: - Calma amigo Escoteiro aguarde que amanhã vou voltar. Visão fantástica, maravilhosa. Quando lembro meus olhos vermelhos choram de saudades, Jesus é muito é bom lembrar...

                 E quando a noite chegar, uma pequena fogueira vou montar, alumiando a bagaceira queimando um galho qualquer. Sentado na grama molhada estico o braço e lá esta minha gaita de fole escocesa, limpa e pronta para tocar. Aos poucos lindas canções são tocadas, musicas Escoteiras interpretadas e a mata sorri ao ouvir. A passarinhada acorda e vem voar em volta de mim. Baixinho calmo sem forçar a árvore da montanha vou tocar. Guingaguli. Toadas da serra. Terra do belo Olmeiro. Avançam as patrulhas a linda  Canção da Promessa e deixo para o final a saudosa despedida da Canção tão conhecida. Até a floresta noturna, com seus vagalumes vistosos iram comigo cantar. Fecho os olhos e sinto no ar, o doce farfalhar do orvalho, fagulhas que vão e vem, sobem aos céus faceiras viajando a Escoteira para sumir no ar. Se tiver sorte o que sempre tenho a Coruja Buraqueira, com aqueles olhos tão lindos, incrivelmente belos, iria piar e me dizer: - Meu amigo escoteiro, boa noite tenha um sonho verdadeiro, acorde pela manhã, vais ouvir a passarada em minha floresta encantada que aqui virá te saudar.

                 Não sei se teria sono. Não sei. Mas lá pelas tantas da noite, deitado na relva macia, iria admirar as acrobacias que fazem as belas estrelas no céu. Maravilhar com o firmamento sentindo no rosto o vento e ver... Aquele brilho próprio de um universo fantástico. E ali na noite fria, eu ia me perguntar por que ainda alguns duvidam da existência maravilhosa do criador. Chega a hora do boa noite. Boa noite floresta, boa noite Coruja deixo para você o luar. Boa noite vagalumes que em cardume fazem um lindo clarão no ar. Ainda de olhos abertos através da porta da barraca, eu ainda olharia os insetos noturnos cujo espetáculo imperdível não ia perder seus bailados. E ao amanhecer sorrindo, na porta do céu tão lindo, um pintassilgo amarelo chamou seus amigos a me saudar, cantantes me deram bom dia e juntos em harmonia, me disseram que o dia vai começar. Eles velaram meu sono. Trouxeram o grilo falante para fazer acordar. Mas tudo que é bom dura pouco. Uma voz calma e linda me chama: - Meu marido, hora do almoço. Acorde! Caramba! E lá se foi meu sonho acordado. E a tarde, quem sabe de novo eu volto a sonhar nos momentos, com os belos acampamentos, e viver belos momentos que um dia fui presentado por Deus.


                    Tem dias cheio de nostalgia, me vem uma imensa vontade de acampar. Vontade de pegar a mochila e sair por aí indo onde o vento me levar. Você levanta, põe os pés no chão. Olha pela janela o sol entrando, dá um sorriso e diz! Bom dia a todos que não vejo e hoje é o meu desejo é que aproveitem bem este dia. Com os braços na janela olho para o céu azul, vejo o sol nascendo e caramba! Volto no tempo, nos tempos que já se foram e que sabemos não voltam mais. Se vê ainda menino, abrir a porta da barraca sorrindo, pois era tempo de enfrentar um novo dia. Você esfregava os olhos, olhando os seus companheiros que dormiam sono solto, e começava a cantar: - – ¶Acorda escoteiro acorda que o Galo já cantou!¶

                    Eu adorava cantar nas madrugadas no campo. Era um bálsamo quando me levantava e sempre às seis da manhã. Bem, agora o sonho se foi, ficou somente a saudade, que nesta minha idade não vou esquecer jamais. Não dá mais. O jeito é tomar um café e colocar o pé na estrada mesmo tropeçando na trilha da minha rua querida lá vou eu com minha bengala amiga. Um quilometro percorrido, o sol já havia nascido, volto e espero a respiração voltar. Passa  um vizinho caminhante dá bom dia falante e se vai. É hora de começar a rotina. Sonhar sempre acordado. Isto eu adoro demais. Sabem como fazer? Fecho os olhos e deixo a mente voar solta no tempo, em busca dos meus sonhos de menino de um dia que já se foi. As tralhas que não se esquece, estão lá no meu baú. Vou aos poucos acarinhando, apetrechos vou juntando. E sem maldade apanho a minha mochila, meu cantil, minha faca e machadinha, minha bússola, capa negra velha amiga de tantos tempos atrás. Não me esqueço da lanterna, até meu cabo solteiro, o meu chapéu mateiro sempre a sorrir para mim. Uma muda de roupa, shorts, cuecas, meias, material de higiene, uma toalha pequena alguns comprimidos, e minha pequenita caixa de primeiros socorros já foi montada. Agora lá vou eu voando nas minhas asas da imaginação, nos meus sonhos tão sonhados, por este mundo de Deus. Não esqueci o canivete suíço, os talheres fixos, e duas caçarolas sem alça encaixadas entre si. Não levo nenhuma barracas. Não sou nenhum panaca, pois sou mestre mateiro, afinal um bom e valente Escoteiro, sei dormir acompanhado de estrelas lá no céu e se for preciso eu faço de olhos fechados uma boa cabana para dormir.

                 No bornal eu levo meu “farnel” com uma refeição ligeira, a galinha que não pia, o macarrão da sacristia, e o ovo que não quebra. Será uma deliciosa refeição. Ração B. Tudo muito simples. Nos meus sonhos eu vou pescar uns lambaris faceiros e como bom Escoteiro eu os frito no fubá. Acredito que aonde vou encontrarei algumas mandiocas, quem sabe inhames, ou mesmo mamão papaia na beira do arrozal. E a noite vou fazer uma sopa no jantar. Pode ser que dou sorte e encontro uns pés de maracujá. Maxixe e Lobrobô eu sei que tem, pois até lá nos montes existem e é só pegar. Não vou me apertar. Vou sozinho e levo Deus no coração. Ele sabe que é meu amigo, acampa sempre comigo agradeço toda força que ele dá. Adoro acampar eu e ele, pois o silêncio acontece, e mesmo quando anoite isto me faz muito bem. Adoro acampar sorrindo ouvindo a passarada a cantar. Quem sabe sento a moda índia em uma grama macia para descansar. Ali na relva fresca eu espero o meu grande amigo o lobo guará, que sempre comeu sementes e nunca rangeu os dentes comendo na minha mão. Somos amigos valentes, entre nós só tem conceito de amor no coração.

                Em plena floresta na clareira que eu fiz, tem uma fonte a jorrar. Belas águas cristalinas, águas tranquilas, límpidas com peixinhos a nadar. Mais acima borbulhando cai uma pequena cascata e nas pedras bem distante um sinal de pista diz: - Agua boa para beber! Durante o primeiro dia, eu aguardo ansioso, pois é muito gostoso ver um quati e um sabiá. Quem sabe aparece uma capivara me olhando bem matreira, olhinhos pequeninos a me saudar? E a passarada cantante ali alegres esvoaçantes em volta de mim? Gente! Que saudades. E no meu acampamento de sonhos, viajo nos meus sonhos, pois eu estou acampando, por terras que nunca vi. Neste campo de fantasia, é minha morada do dia e deixo o tempo passar. À tarde me sento em frente ao remanso, pois é um belo descanso, e ver um Inhambu ou uma cotovia voando baixo vistoso, querendo os peixinhos pegar. E à tardinha depois de um jantarzinho jeitoso, lá vou eu ao pico Formoso, ver o sol no alto do morro, a por dizendo adeus. E ele como bom companheiro me diz: - Calma amigo Escoteiro aguarde que amanhã vou voltar. Visão fantástica, maravilhosa. Quando lembro meus olhos vermelhos choram de saudades, Jesus é muito é bom lembrar...

                 E quando a noite chegar, uma pequena fogueira vou montar, alumiando a bagaceira queimando um galho qualquer. Sentado na grama molhada estico o braço e lá esta minha gaita de fole escocesa, limpa e pronta para tocar. Aos poucos lindas canções são tocadas, musicas Escoteiras interpretadas e a mata sorri ao ouvir. A passarinhada acorda e vem voar em volta de mim. Baixinho calmo sem forçar a árvore da montanha vou tocar. Guingaguli. Toadas da serra. Terra do belo Olmeiro. Avançam as patrulhas a linda  Canção da Promessa e deixo para o final a saudosa despedida da Canção tão conhecida. Até a floresta noturna, com seus vagalumes vistosos iram comigo cantar. Fecho os olhos e sinto no ar, o doce farfalhar do orvalho, fagulhas que vão e vem, sobem aos céus faceiras viajando a Escoteira para sumir no ar. Se tiver sorte o que sempre tenho a Coruja Buraqueira, com aqueles olhos tão lindos, incrivelmente belos, iria piar e me dizer: - Meu amigo escoteiro, boa noite tenha um sonho verdadeiro, acorde pela manhã, vais ouvir a passarada em minha floresta encantada que aqui virá te saudar.

                 Não sei se teria sono. Não sei. Mas lá pelas tantas da noite, deitado na relva macia, iria admirar as acrobacias que fazem as belas estrelas no céu. Maravilhar com o firmamento sentindo no rosto o vento e ver... Aquele brilho próprio de um universo fantástico. E ali na noite fria, eu ia me perguntar por que ainda alguns duvidam da existência maravilhosa do criador. Chega a hora do boa noite. Boa noite floresta, boa noite Coruja deixo para você o luar. Boa noite vagalumes que em cardume fazem um lindo clarão no ar. Ainda de olhos abertos através da porta da barraca, eu ainda olharia os insetos noturnos cujo espetáculo imperdível não ia perder seus bailados. E ao amanhecer sorrindo, na porta do céu tão lindo, um pintassilgo amarelo chamou seus amigos a me saudar, cantantes me deram bom dia e juntos em harmonia, me disseram que o dia vai começar. Eles velaram meu sono. Trouxeram o grilo falante para fazer acordar. Mas tudo que é bom dura pouco. Uma voz calma e linda me chama: - Meu marido, hora do almoço. Acorde! Caramba! E lá se foi meu sonho acordado. E a tarde, quem sabe de novo eu volto a sonhar nos momentos, com os belos acampamentos, e viver belos momentos que um dia fui presentado por Deus.

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Era uma vez... Em uma montanha bem perto do céu...

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